segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

127 hours (127 Horas)



Direção: Danny Boyle
Roteiro: Simon Beaufoy
Elenco: James Franco, Lizzy Caplan, Kate Burton, Amber Tamblyn, Clémence Poésy, Kate Mara
Ano de lançamento (EUA): 2010
Indicado ao Oscar de Melhor: Filme, Ator (James Franco), Roteiro Adaptado, Montagem, Trilha Sonora (A. R. Rahman), Canção Original ("If I Rise"- letra de Dido e Rollo Armstrong e música de A. R. Rahman)

Uma história verídica sobre cara auto-suficiente e aventureiro, que fica com o braço preso em uma pedra. Quando li a sinopse, bem antes do lançamento do filme, fiquei curioso com a idéia, com a vida do cara, mas achei que não ia funcionar como filme. Mas acabei me enganando.

Desde o primeiro segundo de filme, Danny Boyle apresenta a necessidade do ser humano de interagir com seus semelhantes. E no meio de tanta gente, se destaca um jovem que aparentemente vale por uma multidão inteira.

Aron Ralston (James Franco) adora se aventurar em canyons, sem precisar de nenhuma ajuda e sem avisar a ninguém para onde vai. Até que acontece o grande acidente e ele começa a perceber a importância dos amigos e família.

Acompanhamos de perto a luta de Aron pela sobrevivência, seus devaneios, e principalmente seu exemplo de perseverança. Uma cena que gostei bastante é quando ele finge estar participando de um programa de auditório, parte bem descontraída do filme (apesar da situação trágica).

Como ele faz para escapar da prisão em que se encontra? Precisa deixar para trás uma parte de si mesmo, numa cena repleta de sangue. Na última cena, vemos um Aron ainda aventureiro, mas dessa vez cercado de pessoas que o amam.

Boyle faz o espectador sentir na própria pele a agonia de Aron. E faz isso através da ótima edição, da boa trilha sonora de A. R. Rahman, e da surpreendente atuação de James Franco. Em meio a "Ashtons Kutchers" e similares, James Franco tem provado que realmente tem talento. Espero que não o perca.

Nota: 9/10

Um comentário:

  1. Quando eu li a sinopse pensei seriamente em não ver! Tenho horror com essas histórias de ficar preso em cavernas. Tirando a agonia inevitável que senti durante todo o filme, consegui me descontrair com as cenas, especialmente com essa que você destacou do programa de auditório. Numa situação dessa, quem ainda consegue ser engraçado? Só um cara muito de bem com a vida!

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