terça-feira, 17 de julho de 2012

Brave (Valente - 2012)


Sinopse: Na antiga e mítica Escócia, uma jovem de cabelos despenteados e filha da realeza chamada Merida, prefere ser arqueira a princesa. Com isso, coloca em risco o Reino do pai e a vida da mãe. Para colocar tudo no lugar, Merida terá que lidar contra a magia e as forças da natureza.

Quando saiu a primeira notícia de que "Brave" seria feito, fiquei muito animado, pois seria o primeiro filme da Pixar no estilo conto de fadas Disney: tudo pra ser genial. Depois de uma longa espera e dificuldades - com direito a troca de diretor durante a produção -, as primeiras críticas foram saindo e o pior aconteceu. Fui ver o filme com a expectativa meio baixa.

Como sempre, a Pixar destrói no quesito visual. Cenários maravilhosos, caracterização dos personagens excelente, cabelo da Merida lindo e tals. Infelizmente, o roteiro desaponta. A história tem um potencial incrível, os temas e mensagens são bem trabalhados - apresar de super clichês -, os personagens são carismáticos, muitas piadas funcionam bem, mas fica faltando alguma coisa pra torná-la inesquecível e não vou saber dizer o que é.

Merida, seus cabelos ruivos e a luzinha do destino

A trilha sonora do escocês Patrick Doyle é bem, hã, escocesa exatamente esse som de gaita de foles na sua cabeça mas é bem bonita e funciona bem com o clima do filme. Já as canções originais - é, também foi uma surpresa pra mim o filme ter canções no meio da história - são muito fraquinhas e esquecíveis e ainda me colocam uma menina da voz ruim pra cantar. A música mais legal é a do Mor'Du, mas nem toca direito no filme.

A dublagem brasileira é ótima, sem Luciano Huck pra atrapalhar mas estou curioso pra ver em inglês porque o sotaque escocês dá um charme a mais pro filme - como dá perceber nos trailers.

"Mas e aí, o filme é bom?" Sim, muito legal. Só que não é "nível Pixar". E é isso que não deixa o filme inesquecível. Mas com certeza vale a pena conferir. Não se esqueça que depois dos letreiros tem ceninha extra =)

Ah é, e como todo filme da Pixar, tem filminho antes do filmão. Dessa vez é "La Luna" e é super bonitinho e bem feito.
Menininho de "La Luna"

Trailer com as vozes originais:

"If you had the chance to change your fate, would you?"

sábado, 24 de março de 2012

The Hunger Games (Jogos Vorazes - 2012)



Diretor: Gary Ross
Elenco: Jennifer LawrenceJosh HutchersonLiam HemsworthWoody HarrelsonElizabeth BanksLenny KravitzStanley Tucci
SinopseNa América do Norte do futuro, o país Panem mantém o controle sobre os cidadãos através de uma competição. 24 jovens, representantes de 12 distritos, têm que lutar entre si por sobrevivência. Depois que a irmã mais nova é convocada a participar no jogo, a garota de 16 anos Katniss Everdeen se voluntaria para substituí-la. Na competição, Katniss se vê obrigada a tomar uma série de decisões críticas para sobreviver, entre questões morais de amor e humanidade.


Como disse no post sobre John Carter, eu estava com um ótimo pressentimento sobre esse filme (sem nem saber por que). Não li o livro (mas é bem provável que agora eu leia) e não sabia nada da história. Para nooossa alegria minha felicidade, me surpreendi demais com o que assisti. Começando pelo fato de tudo acontecer num futuro sem data definida, que se mistura com elementos do passado de uma maneira muito legal.


Um dos elementos mais gritantes são as roupas. No início, a impressão que temos é de uma época mais antiga e de repente nos deparamos com uma espécie de Lady Gaga. Eu simplesmente amei o efeito disso.


Os temas retratados são bem fortes, como a crítica à guerra e ao BBB à  política manipuladora ("pão e circo"). A ideia de morte e sacrifício está sempre presente e assim todo o filme é uma grande aventura com um clima de tensão e tristeza. E claro, algumas doses de comédia e romance não poderiam faltar.


Vamos ao elenco. Jennifer Lawrence é simplesmente fantástica e como fez em "Inverno da Alma", guia o filme como algumas atrizes mais velhas nunca sonharam em fazer. Josh Hutcherson, o menininho de "Ponte para Terabítia", cresceu (descobri que temos a mesma idade e nascemos quase que na mesma semana, o que significa que eu também estou ficando velho e que ele teve mais sorte na vida do que eu) e fez um trabalho super competente. Aliás, todo mundo atua super bem, o que prova mais uma vez à saga Crepúsculo que é possível fazer adaptações de qualidade - incluindo todas as crianças - então vou destacar só mais o Satanley Tucci, ótimo com sempre.


A trilha sonora acompanha a tensão do filme, mas passa também a ideia de esperança. A personagem principal, Katniss, canta uma canção de ninar para a irmã mais nova e que tem tudo a ver com a segunda música dos letreiros, "Safe and Sound"- Taylor Swift feat. The Civil Wars. "Hold on to this lullaby, even when the music's gone". 


O filme tem seus probleminhas de alguns fatos (e tecnologias) sem a devida explicação, mas pra mim os pontos fortes foram tão fortes que ignorei os demais.


Como fui numa sessão lotada, foi difícil chorar com tanta gente atrapalhando, mas assim que assistir de novo com gente civilizada, aposto que vou me emocionar bem mais. Mal posso esperar pra ver novamente!

segunda-feira, 19 de março de 2012

John Carter (John Carter - Entre Dois Mundos - 2012)



Direção: Andrew Stanton
Elenco: Taylor KitschLynn CollinsSamantha MortonMark StrongCiarán HindsDominic WestJames PurefoyWillem Dafoe
Sinopse: Um veterano da Guerra Civil americana é capturado e levado para Marte, onde é mantido prisioneiro. Mas ele acaba se tornando o maior guerreiro de todos os tempos, vivendo diversas aventuras.


Estava muito curioso pra assistir esse filme principalmente porque a direção é do Andrew Stanton - responsável pelas obras-primas "Procurando Nemo" e "WALL-E". Estava na esprança de que ele repetisse a mágica que faz com animações, mas o resultado não foi bem esse.


A parte visual e técnica do filme é excelente - e o mérito ainda é maior por ser um live-action da Disney. O problema é que as cenas funcionam separadamente e não como um todo. Você está curtindo uma cena de ação super legal, do nada muda pra um diálogo "dramático" e em seguida está assistindo a um flashback do protagonista (????).


Mas, roteiro mal estruturado à parte, o elenco é eficiente e algumas construções de cena são muito interessantes, com direito a algumas sacadas bem surpreendentes.


Minha último é comentário é sobre a trilha sonora. Eu adoro o trabalho do Michael Giacchino, mas não curti tanto dessa vez. A trilha é boa, mas algumas coisas me incomodaram um pouco - como um piano que ele usou aleatoriamente em uma cena que não lembro agora.


Não sei se diria que "nooooossa, vale a pena assistir o filme", mas é uma boa opção pra quem for ao cinema até sexta (23/03), lançamento de "Jogos Vorazes" - acho que isso pode atrapalhar quando eu for assistir, mas estou sentindo que vou gostar bastante desse filme!

quinta-feira, 1 de março de 2012

American Idol S011E14 - Top 13 Guys




Finalmente chegamos ao Top 24 25, e os meninos foram os primeiros a se apresentar. Não foi uma noite espetacular, mas acho que tem gente com muito potencial.


Red Grimm - Moves Like Jagger (Maroon 5)
Gostei bastante da versão e da performance dele. Presença de palco ótima, ele passa tranquilidade enquanto canta e anda. A caixinha de retorno dele caiu e ele se saiu MUITO bem tirando ela do chão. Gostei de verdade!

Adam Brock - Think (Aretha Franklin)
Não gosto dele. WTH ele escolheu Aretha? Cantou bem, com segurança e afinação, mas pra mim essa música simplesmente não encaixa na voz de um homem, principalmente se for branco.

Deandre Brackensick - Reasons (Earth, Wind and Fire)
Ele é super afinado e seguro, mas não gosto muito do falsete dele e cantou assim praticamente a música inteira.   Achei a música muito chatinha também.

Colton Dixon - Decode (Paramore)
Ele tem todo o visual de artista, mas a voz não é tão boa. Não gostei da escolha de música. Escolheu um tom muito baixo e depois ficou tentando fazer umas notas altas que não combinaram muito, além de ter desafinado.

Jeremy Rosado - Gravity (Sara Bareilles)
Péssima escolha de música. Foi tudo muito "bonitinho", mas não passou disso. Muito fraco.

Aaron Marcellus - Never Can Say Goodbye (The Jackson 5)
Canta bem, é seguro, mas não tem nenhum diferencial. Simples assim.

Chase Likens - Storm Warning (Hunter Hayes)
Juro que não lembro quem ele é... Escolheu uma musiquinha country bem comunzinha, também não mostrou nenhum diferencial. Adeus.

Creighton Fraker - True Colors (Cindy Lauper)
Chega dessa música, né? Ficou estranho. Gostei não.

Phillip Phillps - In The Air Tonight (Phil Collins)
Já começou brega com esse sax. Detesto o jeito que ele canta. E sei lá, não consigo criar um "conexão" com ele.

Eben Franckewitz - Set Fire to The Rain (Adele)
Se era pra deixar um participante com voz de criança, que fosse o David Leathers. Que voz mais pobre, credo! E a música não ajudou em nada.

Heejun Han - Angels (Robie Williams)
Ele simplesmente não me convence. Escolha de música clichê e apresentação muito fraca.

Joshua Ledet - You Pulled Me Through (Jennifer Hudson)
Quando vi que iria cantar Jennifer, achei que eu não fosse gostar, mas me enganei! Gostei muito da apresentação, mesmo com os exageros aqui e ali. Me lembrou um pouco da Fantasia e espero que ele continue cresça na competição.

Jermaine Jones - Dance With My Father (Luther Vandross)
Com essa voz de baixo, vejo ele mais num musical do que nesse programa. Mas gostei da apresentação. Excelente controle e ótima afinação.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Extremely Loud and Incredibly Close (Tão Forte e Tão Perto - 2011)


Direção: Stephen Daldry
Elenco: Tom HanksSandra BullockThomas HornMax von SydowViola DavisJohn Goodman
SinopseCheio de imaginação, garoto de nove anos realiza busca em Nova York para encontrar a fechadura em que se encaixa a chave deixada por seu pai, morto nos atentados de 11 de setembro de 2001.


O último da minha listinha pro Oscar e assisti com a expectativa lá embaixo, pois só li críticas e comentários falando muito mal de praticamente todos os seus aspectos. E pra minha surpresa, eu ADOREI o filme!


O protagonista é um menino inteligente que nem o Hugo mas problemático com um toque de Nina de Cisne Negro, que precisa superar a perda do pai, além de entrar numa aventura para descobrir o porquê dele ter deixado um certo objeto como "herança" que nem o Hugo. Uma palavra que define bem o filme é "superação" e eu achei lindo o jeito que isso foi trabalhado.


O elenco é excelente, com os sempre ótimos Tom Hanks e Viola Davis, e uma ótima interpretação da Sandra Bullock - eu sou muito chato com ela em filmes dramáticos, mas realmente gostei da performance dela aqui. Eu particularmente adorei o personagem principal, Oskar Schell - com toda sua chatice - e amei a interpretação do ator (mais um novato promissor, Thomas Horn). E tenho que comentar, ele é a cara da Saoirse Ronan (lê-se Sirsha), que é uma das minhas "queridinhas":




O roteiro é cheio de frases, diálogos e silêncios de impacto, do jeito que eu gosto. A trilha é bem normal, mas eficiente (Alexandre Desplat, de novo) e o visual é lindo, cheio de cenas e imagens simbólicas. E pra fechar o "pacote de coisas que me fazem gostar num filme", me fez chorar. Minha maior surpresa dentre os indicados desse ano, com certeza foi esse filme!


De tantas frases que eu gostei, vou escolher essa pra fechar o post: "Do you need a hug?".

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

American Idol S11E11 - Las Vegas Round



Finalmente um episódio dessa temporada me surpreendeu de verdade! Mas apesar de várias apresentações de grupo EXCELENTES, tivemos eliminações revoltantes e totalmente sem sentido mas não esperaria menos com uma "cantora" que veio sapucar no Carnaval do Brasil entre os jurados.


Vou colocar só os vídeo que valem a pena serem vistos. Sério, esses grupos humilharam os grupos que participam do X Factor - tanto o britânico como o americano - no quesito harmonia, afinação e até química.


Cari, Chase, Skylar & Colton - Dedicated
Eu nunca gosto do Colton, mas tenho que admitir que ele foi bem nessa.


David, Jeremy, Ariel & Gabi - Rockin Robin
Muito bons! A prima irmã da Keke Palmer Ariel canta muito!


Schyler, Brielle & Molly - Why Do Fools Fall In Love
Adorei o estilo Andrew Sisters!


Creighton, Aaron, Nick & Jen - Sealed With A Kiss
Jen é minha favorita - se continuar assim.


Jessica, Deandre & Candice - Doesn't Matter Anymore
Finalmente mostrarm alguma coisa da Jessica Sanchez, que já participou do America's Got Talent e não foi pra frente com a carreira.


Depois dessas apresentações, por que Schyler e Gabi foram eliminadas???????? E nem tiveram coragem de mostrar a apresentação do Johnny Keyser, que aposto que também foi mandado embora sem motivo. Eliminações injustas à parte, espero que essa temporada siga daqui pra frente com apresentações pelo menos do nível desse round.

Hugo (A Invenção de Hugo Cabret - 2011)


Diretor: Martin Scorsese
Sinopse: A vida de um órfão que vive em uma estação de trem na Paris dos anos 1930 e os mistérios que envolvem sua vida, seu pai e um robô.

O filme tem duas grandes "partes": a aventura de um menino - o Hugo - pra consertar um robozinho que me assusta autômato, a única herança deixada por seu pai; e uma grande homenagem ao cinema, principalmente ao cineasta francês Georges Méliès. Apesar de parecerem duas histórias desconexas, confesso que gostei bastante do jeito que isso foi trabalhado =) mas claro que podia ser melhor.  

Os primeiros 12 minutos foram suficientes pra me conquistar. Nessa introdução, antes de aparecer o título, já é feita a primeira apresentação dos personagens e do estilo do filme, incluindo o 3D - que é excelente. Sim, vale a pena ver o filme em 3D!

Fazendo valer suas indicações ao Oscar, o visual é lindo (fotografia, figurino, efeitos...) e a trilha é boa (Howard Shore). O elenco também é ótimo, e quero destacar as duas "crianças", Asa Butterfield e Chloë Grace Moretz. Asa que raio de nome é esse me chamou a atenção pelo olhar super expressivo. Já conhecia a Chloë e ela tem tudo pra entrar pra lista das minhas queridinhas ser uma grande atriz. 

Mas o que eu mais gostei do filme inteiro foi a visão de Hugo do mundo: uma grande máquina, em que cada mínima peça tem seu propósito.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

American Idol S11E10 - Hollywood Week (Parte 2)


Vamos ao episódio 10 de American Idol. Por que eu não comentei o episódio 9? Porque não teve nada nele. Sério! Foi tipo um trailer gigante dos próximos episódios sem mostrar ninguém cantando, pra deixar os fãs com muita raiva de ansiosos para o que está por vir.

Então, voltando ao episódio 10...  Depois do episódio anterior vergonhoso, esse voltou com tudo, mostrando mais apresentações que o normal. Por isso vou comentar só as melhores e piores.

Apresentações de grupo

The Bettys – Hit 'Em Up Style (Oops!)

Todo mundo que cantou essa música foi prejudicado pelo arranjo que fizeram, mudando de tom o tempo todo, mas claro que dava pra fazer um bom trabalho mesmo assim. Esse grupo infelizmente foi um desastre total. As duas que passaram tiveram MUITA sorte.

Groovesauce - Hold On, I'm Coming
Esse grupo destruiu o anterior. Foram muito bem! Mostraram energia, afinação, boas harmonias e realmente mereceu a "standing ovation" dos jurados!

679 - Hit 'Em Up Style (Oops!)
Arriscaram a música do arranjo esquisito, mas se saíram bem melhor que o primeiro grupo. Boa apresentação. Teve até a mãe da Shannon mostrando seus gritinhos de Mariah Carey.


Make You Believe - More Than A Feeling
Todo mundo errou a letra e a segunda menina deus uns gritos desafinados e desnecessários. Fiquei com pena da Amy voltar pra casa meio do mato, ela cantou bem direitinho, mesmo esquecendo a letra.

Area 451 - Broken Strings

O menino desconhecido começou errando a letra, Johnny Keyser foi ótimo como sempre, a loirinha exagerou mas cantou bem, a diva começou muito bem até que... MAIS UM DESMAIO! O que houve com os participantes nessa temporada? Será que a produção tá esquecendo de dar comida pra eles? O melhor foi que no meio da confusão toda, o Johnny continuou cantando como se nada tivesse acontecido.

MIT – Broken Strings

O que os jurados veem no Philip Phillips??? Aliás, o grupo inteiro foi péssimo e continua na competição.


Apresentações individuais


Jen Hirsch - Georgia On My Mind
Tudo bem que ela força, mas fez uma excelente apresentação (de novo). Dos solos que mostraram, foi o único que eu realmente gostei. Minha candidata favorita até agora.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

American Idol S11E08 - Hollywood Week 1



No geral todo mundo foi melhor aqui do que nas audições =) Vou colocar os que eu mais gostei:


Johnny Keyser - Dreamin'
Muito bom.

Jen Hirsh - Up to the Mountain
Muito boa.


David Leathers - Beacause You Loved Me / Jessica Phillips - All The Man That I Need
Não achei um vídeo menor, então coloquei esse mesmo. O David é bom, mas seria muito melhor se ele tivesse 10 anos de idade e não 17. A Jessica é ótima e o principal motivo de  ter colocado esse vídeo.


Symone Black - Sitting on the Dock of the Bay
Essa menina é muito boa, mas WTH aconteceu pra ela cair???? "Descubra no próximo episódio"... ¬¬

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

The Ides of March (Tudo Pelo Poder - 2011)


Direção: George Clooney
Elenco: Ryan GoslingGeorge ClooneyPhilip Seymour HoffmanPaul GiamattiMarisa TomeiJeffrey WrightEvan Rachel Wood
Sinopse (Cinema em Cena): Jovem assessor de imprensa de um candidato ao cargo de presidente vê todo o seu idealismo ser destruído ao perceber os planos de cada concorrente para vencer a disputa.


Pelo banner e pela sinopse (e até pelo começo do filme) parece que vai ser um filme super chato sobre política. Mas me surpreendi e o filme é muito bom. E sabe qual é a maior surpresa? A direção é de George Clooney.

O roteiro e sua temática são ótimos, e os aspectos técnicos também. A trilha de Alexandre Desplat funcionou melhor pra mim aqui do que em "The Tree Of Life".

O elenco é excelente e meu destaque vai pra Evan Rachel Wood, que conseguiu me emocionar bastante em uma determinada cena. E é claro, pro sempre ótimo Philip Seymour Hoffman.

Depois de tantos elogios, me pergunto: por que não foi indicado ao Oscar de Melhor filme no lugar de outros que nem mereciam? Ah é, "you can lie, you can cheat, you can start a war, you can bankrupt the country, but you can't fuck the interns. They get you for that".


Moneyball (O Homem Que Mudou O Jogo - 2011)



Direção: Bennett Miller
Elenco: Brad PittJonah HillPhilip Seymour Hoffman
Sinopse (Cinema em Cena): Gerente de time de baseball consegue reunir um time competente mesmo sem ter condições de pagar salários altos.


Um filme bem legal sobre baseball. Poderia parar por aqui, mas vamos lá...


"Moneyball" é um filme benfeitinho, com boas atuações e bom roteiro mas que não precisava ir pro Oscar, cá pra nós, baseado em uma história real. Seria um ótimo filme pra passar numa aula de Gestão de Pessoas, pois uma das mensagens é o valor das pessoas: não se pode tratar ninguém só por estatísticas, tudo que envolve o ser humano é muito mais que pura matemática.


Além de mostrar o dilema de fazer o time "Oakland Athletics" subir na vida - que inclui demissões e discussões - o filme também mostra a vida pessoal do gerente do time, Billy Beane (Brad Pitt), como a relação dele com a filha. Ah, ela canta uma versão acústica de "The Show" (Lenka) e fica tão bonitinho que vou colocar aqui:


Uma curiosidade: o técnico Art Howe (da vida real) não gostou da interpretação que Philip Seymour Hoffman fez dele, dizendo que "não chegou nem perto de sua verdadeira personalidade" ,mas eu trocaria a indicação de Melhor Ator coadjuvate do Jonah Hill para o Hoffman sem problemas.


Pra fechar, uma fala muito sábia do Brad Pitt no filme: "You think losing is fun?"


The Tree of Life (A Árvore da Vida - 2011)


Direção: Terrence Malick
Elenco: Brad PittSean PennJessica Chastain
Sinopse (Cinema em Cena): A jornada de Jack pela inocência da infância e a desilusão da vida adulta, quando tenta se reconciliar com seu pai.

Li várias críticas falando hiper bem sobre o filme, por ser diferente, "not mainstream" e tals. E pensei que fosse gostar do filme por causa disso, mas me enganei. Achei muito chato! Claro que o filme é benfeito, o visual é lindo (dá uma olhada na imagem abaixo), tem algumas sequências muito bonitas, tem a Jessica Chastain, mas no geral não funcionou pra mim.



O diretor quis fazer uma super reflexão sobre o sentido da vida. O filme aborda desde a origem da vida (sim, o Big Bang), passando pleos amigos dinossauros em cenas que parece que mudamos para um documentário do Discovery Channel,  chegando ao drama da vida do Jack, tudo isso num roteiro de narrativa "não-linear", com poucas falas, lotado de simbolismos e muuuuuuito lentoA trilha sonora (Alexandre Desplat) me irritou pra caramba e se divide basicamente em silêncio e música clássica.


A outra coisa que gostei no filme além do visual foi o elenco. Preferi o Brad Pitt aqui do que em "Moneyball" e o menino que faz o Jack pequeno (Hunter McCracken) tem futuro. Jessica Chastain (de "The Help") é uma revelação e tem grandes chances de ganhar o Oscar em breve - ela será Lady Diana no filme "Caught in Flight".


Vou parar por aqui. Espero que outras pessoas aproveitem melhor o filme do que eu. Mas aviso que precisa de paciência! haha

Citação bonitinha e clichê do filme: "The only way to be happy is to love. Unless you love, your life will flash by."

sábado, 4 de fevereiro de 2012

American Idol S11E03/04/05/07 - Todo o resto das audições

Resolvi juntar todos esses episódios num post só, porque, bem, nenhum me deixou animado com a temporada. De todo mundo que eles mostraram, gostei mais desses dois:


Britany Zika - The Story: Ela é esquisitinha, mas gostei =)

Johnny Keyser - A Change Is Gonna Come:


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

War Horse (Cavalo de Guerra - 2011)



Direção: Steven Spielberg
Elenco: Jeremy IrvineEmily WatsonPeter MullanDavid ThewlisBenedict CumberbatchTom Hiddleston
Sinopse (Cinema em Cena): Adaptação do romance de Michael Morpurgo. Mesmo separados, um garoto e seu cavalo continuam ligados e sobrevivem aos horrores da Primeira Guerra Mundial.




Fiquei enrolando pra ver esse porque vi (li) muita gente falando ou mais menos, ou mal, ou muito mal do filme. Até que uma amiga (Verônica) falou bem e finalmente tomei coragem e resolvi assistir.


O visual é lindo, e gostei bastante da trilha sonora (John Williams). Os problemas pra mim foram o roteiro super Disney Channel e a duração do filme. Precisava de mais de duas horas pra contar essa história?


O elenco é bonzinho e tenho que comentar aqui que o Sherlock da série da BBC faz o Major Jamie Stewart. Sei lá, é legal vê-lo num filme normal... 


Outra coisa que me fez não gostar tanto do filme foi que eu não chorei (e eu geralmente choro muito em filmes emocionantes). Em vários momentos - tipo no final - parecia que ia cair uma lágrima, mas só saia água suficiente pra dar uma hidratadinha nos olhos.


É, acho que minha opinião vai ficar no mais ou menos mesmo.


E pra quem viu o filme, não tem umas cenas que dá vontade de assobiar com as mãos pra ajudar os personagens? =)


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

The Artist (O Artista - 2011)


Direção: Michel Hazanavicius
Elenco: Jean DujardinBérénice BejoUggieJohn GoodmanJames Cromwell 
Sinopse (Cinema em Cena): O filme se passa na Hollywood de 1927 e conta a história do astro de cinema George Valentin, que, enquanto se preocupa com o futuro de sua carreira com a chegada do cinema falado, se apaixona por Peppy Miller, uma jovem dançarina que busca o sucesso.




Filme francês, em preto e branco, mudo. Isso presta? E como!


"The Artist" é ótimo. Lembra bastante "Cantando na Chuva" - um dos meus filmes preferidos - por causa da temática e da história em si, mas os dois filmes encantam de maneiras totalmente diferentes.


Os dois protagonistas fazem um trabalho lindo. Jean Dujardin e Bérénice Bejo guiam todo o filme somente com a expressão corporal. Aliás, esse tipo de filme te faz lembrar como outros aspectos além da voz e da cor fazem toda a diferença. Um deles é a trilha sonora, super bem produzida.


Não posso esquecer do cachorro, Jack. Sua interpretação é tão boa que até lançaram uma campanha no Facebook chamada "Consider Uggie" (Uggie é o seu nome na vida real) pedindo pra que ele fosse lembrado nas premiações! 


Bom, agora só vendo o filme pra apreciar sua beleza e simplicidade em cada detalhe.


The Descendants (Os Descendentes - 2011)


Direção: Alexander Payne
Sinopse (Cinema em Cena): Matt King, um marido indiferente e pai de duas meninas, é forçado a reexaminar seu passado e abraçar seu futuro depois que sua esposa sofre um acidente de barco em Waikiki. O trágico acontecimento acaba por aproximar Matt das filhas, que o ajudam na difícil decisão de vender um terreno herdado da família.


No Globo de Ouro, ganhou o prêmio de Melhor Filme e Melhor Ator (ambos na categoria Drama). Mas sério que ESSE foi o mellhor filme do ano passado, e GEORGE CLOONEY o melhor ator? A história é legalzinha, elenco eficiente, mas melhor filme do ano? You gotta be kidding me.

Mas vamos às coisas boas. O legal do filme é a comédia sutil que é inserida diante da situação triste que é a esposa do George Clooney em coma (e todos os dramas que isso envolve). Vou destacar a inocência da filhinha de Clooney, interpretada pela estreante Amara Miller; o jeito "sem noção" do amigo da filha mais velha (o desconhecido Nick Krause); e a inexperiência no quesito família do próprio Clooney, a ponto de descobrir que até esse amigo está menos perdido na vida do que ele.

Outro bom destaque vai para as performances de Shailene Woodley como a filha mais velha e de Judy Greer como a esposa de um negociante.

O filme é bom sim. Só espero que não ganhe no Oscar os prêmios que ganhou no Globo de Ouro.